Amortização: O que é, Como funciona e Dicas para fazer

Se você está lidando com dívidas, saiba que não está sozinho. Muitas pessoas enfrentam desafios financeiros ao longo da vida, mas existem estratégias eficazes para ajudá-lo a amortizar as suas dívidas e recuperar o controle de suas finanças. Neste artigo, você vai entender o que é amortização de dívidas e quais as formas de fazer isso, além de conferir dicas valiosas para otimizar esse processo.

Antes de mais nada, vale destacar que a amortização de dívidas é uma parte essencial da gestão financeira responsável. Ao reduzir o saldo devedor, você experimenta benefícios como alívio financeiro, melhora do score de crédito e maior liberdade para administrar as suas finanças.

Em outras palavras, podemos dizer que a amortização de dívidas te coloca na direção certa para construir um futuro financeiro mais estável e tranquilo. Pronto para saber tudo sobre o assunto? Então, vamos em frente!

O que é amortização?

Amortização é um termo utilizado em finanças para descrever a redução gradual de uma dívida ao longo do tempo, através de pagamentos periódicos. Esses pagamentos consistem em uma combinação de juros e principal, e o processo de amortização permite que a dívida seja liquidada de forma progressiva.

Existem diferentes métodos de amortização. O mais comum é o de amortização constante, no qual o valor do principal (a quantia original da dívida) é dividido em pagamentos iguais ao longo de um período fixo, como mensalmente.

À medida que os pagamentos são feitos, uma parte vai para o pagamento dos juros sobre o saldo devedor restante, e o restante é usado para reduzir o principal. Conforme o tempo passa, a porcentagem dos pagamentos destinados aos juros diminui, e a porção destinada à redução do principal aumenta. No final do período de amortização, a dívida é totalmente paga e o saldo devedor é reduzido a zero.

Confira outras formas de amortização a seguir!

Quais são os tipos de amortização?

Agora que você já sabe o que é amortização, vamos conhecer os principais tipos disponíveis no mercado.

Tabela SAC

No pagamento com base na tabela SAC – Sistema de Amortização Constante, o valor das parcelas é o mesmo durante todo o período, variando somente os juros. Dessa forma, o valor dos juros é maior no começo e diminui ao longo do tempo.

O valor dos juros é composto, mas o preço das parcelas não altera. Assim, com a amortização, o valor total é reduzido mais rápido, visto que os juros são cobrados de forma decrescente.

Tabela Price (Sistema Francês)

Na tabela Price, todos os valores são constantes, permanecendo o mesmo durando todo o parcelamento.

Sistema de Amortização Misto (SAM)

Utiliza tanto o SAC quanto o Price. Assim, é realizada uma média das parcelas obtidas nos dois sistemas de maneira equilibrada.

Sistema Alemão

É um sistema menos utilizado que contém características de taxa de juros decrescente. Nele, é feito o pagamento antecipado dos juros com prestações iguais.

Amortização Americano

Neste sistema, os juros são calculados de forma regular e pagos em períodos pré-estabelecidos ou no final do contrato, dependendo da forma de contratação.

Pagamento único

Como o próprio nome já diz, o crédito é pago em uma única parcela, onde consta o valor total da dívida somado aos juros.

Pagamento variável

O pagamento variável trabalha com pagamentos periódicos, onde os valores também mudam de acordo com a condição financeira do devedor. É como se fosse um crédito rotativo em que não há uma parcela fixa, mas sim parcelas que sofrem variações.

Posso usar o meu FGTS para amortizar uma dívida?

Sim, é possível usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para amortizar ou pagar parte de uma dívida, mas existem condições e limitações específicas a serem consideradas.

Em geral, o FGTS pode ser utilizado para o pagamento ou amortização de dívidas relacionadas à aquisição ou financiamento de imóveis, como um empréstimo habitacional (hipoteca) ou um financiamento imobiliário. Algumas informações importantes a considerar:

  1. Imóvel Residencial: O FGTS pode ser utilizado para amortizar ou quitar uma dívida de um imóvel residencial, desde que o contrato de financiamento esteja vinculado ao Sistema Financeiro de Habitação (SFH) ou ao Sistema Financeiro Imobiliário (SFI).
  2. Tempo Mínimo de Trabalho: Para utilizar o FGTS, o trabalhador precisa ter um período mínimo de trabalho sob o regime do FGTS, que é geralmente de três anos. No entanto, existem exceções, como em caso de demissão sem justa causa.
  3. Valor Disponível: O valor disponível no FGTS pode variar de acordo com o tempo de trabalho e os depósitos feitos pelo empregador. Nem sempre o saldo do FGTS será suficiente para quitar toda a dívida, mas pode ser usado para fazer uma amortização significativa.
  4. Consentimento do Cônjuge ou Companheiro: Em alguns casos, o cônjuge ou companheiro também deve consentir com o uso do FGTS para pagamento ou amortização da dívida.
  5. Documentação e Procedimentos: O procedimento para usar o FGTS para quitar ou amortizar dívidas varia de acordo com a instituição financeira e a natureza do financiamento. É importante entrar em contato com o banco ou a instituição financeira responsável para obter informações específicas e orientações sobre como prosseguir.

Lembre-se de que o uso do FGTS para quitar dívidas só é permitido em circunstâncias específicas e geralmente está relacionado a financiamentos imobiliários. Portanto, é aconselhável consultar o banco ou a instituição financeira responsável pelo seu financiamento e obter orientações detalhadas sobre como usar o FGTS nesse contexto.

Dicas inteligentes para amortização de dívidas

1 – Crie um orçamento sólido

Antes de tudo, avalie suas finanças e crie um orçamento realista. Saiba exatamente quanto você ganha e quanto gasta. Isso permitirá que você aloque uma parte do seu orçamento para o pagamento de dívidas.

2 – Priorize suas dívidas

Liste todas as suas dívidas, identificando aquelas com as taxas de juros mais altas. Concentre-se em pagar as dívidas com taxas de juros mais elevadas primeiro, pois isso reduzirá os custos totais a longo prazo.

3 – Faça a consolidação de dívidas

Se possível, considere a consolidação de dívidas. Isso envolve agrupar várias dívidas em um único empréstimo com uma taxa de juros mais baixa. Isso torna o processo de amortização mais gerenciável.

4 – Aplique recursos extras

Utilize recursos extras, como bônus, heranças ou qualquer renda adicional, para pagar dívidas. Quanto mais você pode reduzir o principal, mais rápido amortizará suas dívidas.

5 – Corte despesas desnecessárias

Identifique e elimine despesas supérfluas em seu orçamento. Redirecione o dinheiro economizado para o pagamento de dívidas.

6 – Aumente sua renda

Considere maneiras de aumentar sua renda, como trabalhos temporários, freelancers ou projetos paralelos. A renda adicional pode acelerar o processo de amortização.

7 – Mantenha pagamentos pontuais

Manter os pagamentos em dia ajuda a evitar taxas e juros adicionais. Automatizar os pagamentos é uma ótima maneira de garantir que você não perca prazos.

8 – Refinanciamento

Em alguns casos, o refinanciamento de dívidas com juros mais baixos pode ser uma opção vantajosa. Certifique-se de entender todas as condições antes de tomar essa decisão.

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Written By

Lettícia Hermann

Formada em Comunicação Social com ênfase em Publicidade e Propaganda Lettícia atua como redatora especialista em produção de textos e artigos para web. Com sua habilidade em simplificar tópicos complexos Lettícia capacita os leitores a tomarem decisões financeiras bem fundamentadas e sua expertise é reconhecida e seus artigos têm sido elogiados por sua praticidade e clareza.