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O Fundo Garantidor de Créditos é uma opção que protege investimentos em renda fixa. Na prática, ele funciona como uma espécie de seguro, evitando prejuízos para os investidores em determinadas situações. Vamos te contar tudo o que você precisa saber sobre o FGC neste artigo!
A gente sabe que prevenção nunca é demais, principalmente quando se trata das nossas finanças, não é mesmo? Por isso, vale a pena optar por investimentos que contam com a proteção do FGC, como as Letras de Câmbio (LCs) e os Certificados de Depósito Bancários (CDBs).
Se a instituição financeira onde você tem investimentos em renda fixa fechar as portas, por exemplo, o FGC garante a restituição de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ. Ou seja, você não perde o seu dinheiro de uma hora para outra.
Continue com a gente para saber mais!
O que é o FGC?
Como destacamos, o Fundo Garantidor de Crédito é uma espécie de seguro – e FGC é a sigla que representa esse Fundo.
Trata-se de uma entidade sem fins lucrativos do tipo privada, criada em 1955, que oferece proteção para quem investe em financeiras associadas, de certa forma, a ela.
Vale destacar que o FGC se mantém a partir de custeios de instituições que colaboram para o seu funcionamento com contribuições mensais de 0,01% sobre todos os valores que seus investidores aplicam.
Por isso, é correto afirmar que todo o patrimônio acumulado do FGC é resultante dos próprios bancos, que colaboram para o seu funcionamento.
Em setembro de 2023, especificamente no primeiro semestre, um Balanço Patrimonial do FGC apontou um encerramento do patrimônio de E$115,7 bilhões de fundos para a proteção dos investidores.
No entanto, é importante deixar claro que não são somente as financeiras e os bancos associados ao FGC. Além deles, podemos destacar:
- Bancos de desenvolvimento;
- Associações de poupança e empréstimos;
- Sociedades de crédito imobiliário;
- Sociedade de crédito, financiamento e investimento;
- Companhias hipotecárias.
Mas, para que serve o FGC?
Em linhas gerais, essa é uma proteção para os clientes e até mesmo as instituições financeiras associadas a ele.
Afinal, o FGC não somente assegura o patrimônio investido, como também pode fazer empréstimo para empresas, evitando problemas devido à falta de liquidez. Dessa forma, as crises podem ser evitadas com; decisões inteligentes.
Porém, o objetivo principal do FGC é proteger a rentabilidade e o capital do investidor contra imprevistos e problemas que podem acontecer na instituição financeira. Afinal, em muitos casos, elas não conseguem honrar os pagamentos acertados com os seus clientes.
Basicamente, o FGC contribui com a manutenção da estabilidade do sistema financeiro. Para isso, ele fornece um capital que pode prevenir crises sistêmicas bancárias para que tudo permaneça em pleno funcionamento.
Como funciona o FGC na prática?
O FGC opera assegurando a restituição de valores depositados em situações adversas nas instituições financeiras, como falência, intervenção ou liquidação, desempenhando um papel semelhante a um mecanismo de proteção.
Esse mecanismo cobre montantes de até R$250 mil por CPF ou CNPJ, por cada entidade financeira ou grupo financeiro, com uma limitação de R$1 milhão a cada quatro anos.
Um conglomerado financeiro consiste em um conjunto de entidades que integram o mesmo grupo financeiro.
Vamos supor que você tenha investido R$250 mil em um CDB do banco X por meio de uma corretora e R$300 mil em outro CDB do mesmo banco X, através de outra corretora. Nesse caso, sua cobertura permanecerá limitada a R$250 mil. Isso ocorre porque ambos os CDBs foram emitidos pela mesma instituição.
Em resumo, a função do FGC é resguardar os ativos dos investidores e das instituições, em parte. Esse resguardo ocorre nos casos de “intervenção e liquidação extrajudicial” e quando o Banco Central identifica a situação de insolvência (inadimplência) da instituição.
Portanto, em caso de quebra de um banco, os clientes que investem em produtos financeiros não enfrentam a perda total de seus fundos.
Quais as coberturas do FGC?
Em primeiro lugar, é importante destacar que nem todo o tipo de investimento ou instituição financeira é coberta pelo FGC.
Para isso, é necessário:
- Receber valores depositados em contas correntes, poupança ou a prazo;
- Aceitar letras de câmbio;
- Obter fundos através da emissão e colocação de diversos instrumentos financeiros, como letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito imobiliário e do agronegócio, disponibilizando essas opções de investimento aos clientes;
- Captar recursos por meio de operações compromissadas envolvendo títulos emitidos por empresas associadas, proporcionando aos clientes a oportunidade de investir nesses títulos.
Investimentos cobertos pelo FGC
A seguir, preparamos uma lista com os principais fundos de investimentos que possuem cobertura e garantia do FGC. São eles:
- Contas-corrente, possibilitando depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio;
- Letras de Câmbio (LC);
- Recibos de Depósitos Bancários (RDBs)
- Letras Hipotecárias (LH);
- Depósitos de poupança;
- Letras de Crédito do Agronegócio (LCA);
- Certificados de Depósito Bancário (CDBs).
- Letras de Crédito Imobiliário (LCI).
Agora é a sua vez de investir de uma forma inteligente e segura. Acesse outros artigos valiosos na aba Investimento aqui do blog!